Intervenções nutricionais em animais de estimação podem ser simplesmente um
complemento ao tratamento convencional, mas em muitas situações a
manipulação dietética é uma parte essencial do manejo bem-sucedido da
doença desenvolvida, e cada vez mais o manejo nutricional por si só pode
oferecer uma alternativa à terapia convencional.
Seria errado atribuir o desenvolvimento da nutrição clínica em animais de
estimação a um homem. A doença renal crônica ainda é comum em cães e gatos
e é responsável por milhares de mortes todos os anos. Os rins normalmente
filtram o sangue, retêm substâncias benéficas como proteínas e excretam
resíduos como ureia e creatinina na urina.
Os sinais clínicos típicos da doença renal crônica são aumento da sede e micção,
perda de peso e, em estágios posteriores, halitose devido à uremia. A
insuficiência renal em estágio final resulta em inapetência de vômito e um estado
moribundo sem produção de urina, seguido por sinais neurológicos, coma e
morte. No momento em que os animais estão lutando para concentrar sua urina,
eles têm apenas 33% de seus néfrons em funcionamento; no momento em que
eles têm ureia e creatinina altas no sangue, os animais têm apenas 25% de
néfrons restantes. Eles também estão retendo fosfato que estimula a secreção
do hormônio da paratireoide (uma condição chamada hiperparatireoidismo) que,
por sua vez, ativa os osteoclastos no osso para quebrar e liberar cálcio e fosfato
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